Coreia do Norte: "antes e depois" da Guerra
- visaoestudantes
- 29 de set. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de out. de 2020
Contexto Histórico – Guerra da Coreia
Foi resultado da divisão do território, realizada por EUA e URSS durante a conferência de Postdam, em julho de 1945. É preciso ressaltar que a península da Coreia sofria com interferências estrangeiras desde o início do século.
Em 1910, foi anexada ao território japonês. Criaram-se colônias de japoneses na Coreia, tomaram terras produtivas e os trabalhadores foram altamente explorados. A ocupação se deu de forma extremamente violenta.
Durante a Segunda Guerra Mundial, coreanos juntaram-se aos estadunidenses para lutar contra invasores japoneses. Apesar disso, houve coreanos que naturalmente colaboraram com os japoneses e até aderiram ao exército.
Em 1945, os japoneses foram derrotados. O norte da península foi ocupado por soviéticos, e a parte sul, por estadunidenses; esse é o chamado “paralelo 38”, nada mais que uma linha imaginária que dividia as duas nações opostas. O povo coreano não foi consultado e estavam, em sua grande maioria, insatisfeitos.
A Guerra da Coreia eclodiu em junho de 1950. O governo norte-coreano desejava unificar a península sob sua liderança, eram apoiados economicamente por soviéticos, mas Stalin não apoiava a invasão da Coreia do Sul. Este ato significava um conflito aberto com os Estados Unidos. Em meio à confusão, o medo soviético de que a China se tornasse a nação mais influente da Ásia, o fez mudar de ideia. Norte-coreanos tinham o apoio militar do exército chinês. A invasão foi condenada pela ONU .
Durante a primeira fase da invasão, forças norte-coreanas quase conquistaram toda a península. As tropas sul-coreanas foram isoladas ao perímetro Pusan.

Enquanto que, na segunda fase, a entrada do exército estadunidense aumentou o domínio das forças sul-coreanas. O avanço dessas tropas fez com que a China entrasse para o conflito.
A terceira e última fase é marcada pelo desgaste das tropas, que resultou em uma negociação de trégua em Panmunjon, localidade na Coreia do Sul que faz fronteira com a Coreia do Norte.

Coreia do Norte: após a Guerra Fria
Áudio explicativo: https://drive.google.com/file/d/1fVtGASo02c5A5xC82l3Uw8W1nvLqTeI_/view?usp=sharing
Coreia do Norte: Sistema político
Áudio explicativo: https://drive.google.com/file/d/1fn4H_RYQ0cpyq1kEMhpwSqefPiu-_w4U/view?usp=sharing
Coreia do Norte; Dados econômicos
O plano “6.26” representou o aumento da autonomia para empresas privadas em relação ao passado.
Pesquisas mostram que o país arrecadou mais de 5 milhões de dólares graças a venda de carvão aos chineses. As sanções impostas ao país acabaram o prejudicando economicamente.
A Coreia do Norte recebe ajuda alimentar da ONU.
Economia vinculada à produção industrial de base e produtos agropecuários.
25% do PIB norte-coreano é destinado a gastos militares.
Coreia do Norte; Dados sociais
* Destacamos que por ser um país significativamente fechado, grande maioria dos dados são estimativas. *
Devido a escassez de alimentos, muitos estudos demostram que norte-coreanos são mais baixos que sul-coreanos.
Não só o sistema, mas a fome os oprime. “O monopólio do acesso à comida foi usado como instrumento importante para garantir a lealdade política.”
O IDH norte-coreano é de 0,595, considerado relativamente baixo.

Relatos\ dados sobre refugiados e desertores norte-coreanos:
70% de todos os norte-coreanos que vivem, atualmente, na Coreia do Sul são mulheres. Este fato se explica ao analisarmos a organização de empregos na sociedade norte-coreana; mulheres se limitam a trabalhos informais, enquanto, homens são forçados a ter um trabalho fixo e controlado pelo Estado, logo, para mulheres, a fuga torna-se mais fácil.
Ao chegarem na China, muitas mulheres são expostas ao tráfico sexual e casamentos forçados.
15% dos desertores norte-coreanos que vivem na Coreia do Sul afirmam ter pensamentos suicidas.
Alguns desertores, que viviam em boas condições na Coreia do Norte, pensavam que o país onde viviam era ótimo e, como foram ensinados, consideravam desaparecimentos e execuções de opositores como acontecimentos normais.
Muitos contam que o culto à pátria e principalmente, ao “grande líder” Kim Jong Un, deveria existir antes mesmo do afeto à família. Links para relatos:
Coreia do Norte: relações internacionais
Áudio explicativo: https://drive.google.com/file/d/1fmwjbPvoBedLizXaeMVSwy-UmWBYVusS/view?usp=sharing
Fontes:
- Brasil escola
- Conhecimento científico
- BBC News Brasil
- Sua pesquisa
- Jornal Estado de Minas Internacional
- G1 Globo
- Observador
- Revista Ópera
- El país
- Deepask
- Gazeta do povo
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